Lançamento: 2017 Atriz: Halle Barry Direção: Luis Prieto
Lançamento na área e já tratei de conferir porque esse estava na lista. "kidnap" chegou colocando banca com a Hally Berry interpretando a personagem principal e um tema bem assustador "Sequestro de Crianças". Sim meus caros, o filme tem um apelo bem forte. E já aproveito para fazer nossa reflexão: Até onde você iria para salvar seu filho? Ou em que você se transformaria para salvá-lo?
Enquanto refletimos já passo para a sinopse: Karla interpretada por Halle Barry, é uma mãe divorciada que vive sua batalha diária para criar seu filho de 06 anos. Um dia enquanto passeavam no parque e brincavam daquela brincadeirinha bizarra do "Marco" "Pólo", ela vê seu filho sendo forçado a entrar em um carro por uma estranha mulher. Ela freneticamente segue o carro e aí começa sua dolorosa jornada para resgatar seu filho.
Essa premissa é muito interessante por si só. Imagina isso acontecendo! É de deixar qualquer um fora de si. O que quero deixar claro é que essa premissa é o suficiente para explicar qualquer atitude dessa personagem, seja ela coerente ou não, qualquer mãe ou pai entraria em estado de insanidade numa situação dessas.
Uma jogada de mestre dos roteiristas e produtores é que acompanhamos Karla sem cortes, é uma sequencia direta que permite sentir cada descoberta juntamente com ela. Grande parte do filme é uma perseguição de carro muito bem trabalhada e diferente do que estamos acostumados a ver em filmes de ação, onde temos o mocinho emparelhando no carro do bandido para fazê-lo capotar (Aquela ideia mais fácil de resolver a situação), mas o filho está de refém dentro do carro então sempre o receio de o ferir.
É impossível assistir o filme sem questionar as ações de Karla. Sério, toda hora eu pensava "Se fosse eu teria feito desse jeito... ou daquele". E eu te desafio a vê-lo sem que faça o mesmo. A tensão cresce gradativamente e quanto mais o tempo passa, mais se questiona o motivo do sequestro.
Halle Barry mandou muito bem e mostrou que está a todo vapor. A fotografia e os efeitos são bem realizados, até porque o filme não exige muito.
Outro detalhe interessante é perceber o quanto Karla se transforma a medida que vai vendo seu filho se distanciar. A sensação de nunca mais poder vê-lo faz com que ela tire forças não sei de onde para continuar.
Não é o melhor filme de suspense ou ação, mas ainda assim recomendo como um bom entretenimento. Karla passa por cada situação que torcemos para que ela se levante cada vez mais forte e não pare. É praticamente impossível abandonar o filme no meio do caminho, com certeza se começou vai acompanhá-lo até o fim.
Uma curiosidade é que a própria Halle Barry foi uma das produtoras, mas isso aparentemente está na moda. Ser ator, produtor, diretor, roteirista e tudo mais que for permitido e tudo ao mesmo tempo.
Caso se interesse por filmes de suspense com a temática "Até onde vai o amor de uma mãe por um filho" recomendo um das antigas "Os Esquecidos" de 2004 que traz Juliane Moore (outra atriz top de linha) que lida majestosamente com esse tema usando doses cavalares de suspense e mistério.
Sem mais bom filme, fiquem com Deus e até a próxima.
TRAILER
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