Chegou sem muito barulho a versão americana de Death Note. Conheço pouquíssimo a história e me mantive assim para poder sentir cada nuance.
Essa adaptação do mangá asiático chama a atenção por parte do enredo. Apesar das reviravoltas e reflexões que o filme nos entrega ele é bem simples. Light um jovem comum, como qualquer outro, encontra um caderno. Uma bizarra criatura chamada Riuk (Interpretado pelo excêntrico Willem Dafoe) explica que esse caderno serve para matar pessoas, a única coisa que precisa fazer é pensar no rosto da pessoa e anotar o nome dela no caderno e "voilá" essa pessoa morrerá (até rimou).
E não pára por aí, pode-se escolher a forma como a pessoa morrerá. Nesse caderno existem várias regras para esse jogo e já adianto que são muitas, porém o filme se resume as mais importantes.
Imagina o caos que seria se isso acontecesse de verdade? Insanidade pura...
Imagina o caos que seria se isso acontecesse de verdade? Insanidade pura...
Essas mentes asiáticas!!! Aliás confesso que os asiáticos me assustam um poouco com esses filmes e games super bizarros. A Warner Bros japonesa fez 3 filmes do mangá os quais pretendo assistir e contar a experiência aqui no blog.
Mas vamos atentar ao filme em questão. Como qualquer jovem Light é cheio de dramas pessoais, teve a mãe assassinada, gosta de uma garota que não repara tanto nele e outros mais... Enfim, o que temos aqui é um prato cheio para que Riuk o incentive a utilizar o caderno.
Light tenta ser razoável e utiliza o caderno para acabar com criminosos, desde os comuns até aos mais terríveis. Obviamente as coisas saem do controle e o filme te leva a pensar "Por quanto tempo a ética e a moral conseguem ser sustentadas?".
Aqui no blog já postei a crítica do filme Poder Sem Limites que mostra a transformação das pessoas ao adquirirem poderes. Sim, nem todos se tornariam heróis como a Marvel mostra.
O filme (em minha humilde opinião) trata as mortes com certa rapidez sem muita dedicação ou interação dos personagens, o que faz com que nós expectadores não sejamos impactados. Cito como exemplo o filme Premonição onde cada morte era tratada com empatia pelos demais personagens, entretanto em Death Note não temos isso.
Agora no quesito reviravoltas me agradou bastante o que nos leva a crer que em breve teremos sequencias. A fotografia também é interessante, a Netflix tem se empenhado em fazer filmes melhores.
Outro detalhe que me chamou a atenção é a trilha sonora que foi incrível. Aquela pegada dos anos 80 é massa demais, cai perfeitamente em cada cena, me lembrei de outro sucesso da Netflix que é a série Stranger Things que utiliza essa mesma técnica que cativa. Parece que essas músicas do passado envolvem mais que as atuais.
Não posso entrar em mais detalhes e recomendo pela experiência interessante entre a sensação de poder versus ética e moral. Deixo um link de um outro blog onde encontrei detalhes sobre o mangá para quem quiser se aprofundar na versão original dessa trama incrível.
Bom filme!!!
Trailer
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